As infecções sexualmente transmissíveis (IST) representam um grave problema de saúde pública. Entre as IST mais comuns, as manifestações clínicas são caracterizadas por corrimentos, feridas, bolhas ou verrugas, principalmente na região genital. Porém, em muitos casos, não há qualquer sintoma evidente da infecção até que a doença já esteja em estágios mais avançados, como os casos das hepatites virais e do HIV.

A transmissão ocorre principalmente por contato sexual, sem o uso de preservativo, porém algumas IST também podem ser transmitidas pelo contato com o sangue contaminado, no momento do parto, e por seringas e agulhas ou transfusões com sangue contaminado.

O HIV causa infecções crônicas que podem levar a quadros graves de imunodeficiência adquirida e apesar de possuir tratamento, ainda permanece sem cura.

Para o acompanhamento da evolução do paciente, os médicos utilizam uma série de exames moleculares fundamentais. A detecção do RNA viral pode ser realizada de forma qualitativa, para auxiliar na confirmação diagnóstica da infecção, e de forma quantitativa, para determinação da carga viral e monitoramento da eficácia da terapia antirretroviral em uso. Há também o teste de genotipagem que detecta mutações no genoma viral

associadas a resistência aos medicamentos.

Vírus da imunodeficiência humana (HIV)

O HIV causa infecções crônicas que podem levar a quadros graves de imunodeficiência adquirida e apesar de possuir tratamento, ainda permanece sem cura.

Para o acompanhamento da evolução do paciente, os médicos utilizam uma série de exames moleculares fundamentais. A detecção do RNA viral pode ser realizada de forma qualitativa, para auxiliar na confirmação diagnóstica da infecção, e de forma quantitativa, para determinação da carga viral e monitoramento da eficácia da terapia antirretroviral em uso. Há também o teste de genotipagem que detecta mutações no genoma viral associadas a resistência aos medicamentos.

Vírus da hepatite C (HCV)

O HCV é o agente causador de uma hepatite viral que se torna crônica em até 85% dos pacientes.

Assim como o HIV, essa infecção também pode ser detectada e monitorada utilizando exames de Biologia molecular.

A pesquisa qualitativa do RNA do HCV permite distinguir entre infecções atuais ou aquelas já em remissão, complementando o diagnóstico sorológico. Já o exame quantitativo é utilizado para o monitoramento da evolução da infecção e da eficácia do tratamento. O teste de genotipagem auxilia no tratamento, já que os genótipos do vírus influenciam na escolha dos esquemas terapêuticos.

Vírus da hepatite B (HBV)

O HBV também é capaz de estabelecer infecções crônicas nos pacientes, causando em estágios avançados a cirrose e o carcinoma hepatocelular.

Entre os exames de Biologia Molecular utilizados para o diagnóstico e monitoramento dessa infecção, há a análise qualitativa do DNA viral, que auxilia na confirmação diagnóstica da infecção. Já o teste quantitativo, auxilia na análise da eficácia do tratamento antiviral. Há também o teste de genotipagem, que permite detectar mutações de resistência no genoma viral capazes de minimizar a eficácia da terapia. Temos também disponível o teste que

realiza a quantificação por PCR do vírus da hepatite Delta.

Caso seja necessário, também realizamos a pesquisa dos patógenos de forma isolada, como pode ser visto nos exames abaixo:

CHLAMYDIA TRACHOMATIS– DETECÇÃO POR PCR

NEISSERIA GONORRHOEAE– DETECÇÃO POR PCR

TREPONEMA PALLIDUM– DETECÇÃO POR PCR

HAEMOPHILUS DUCREYI– DETECÇÃO POR PCR

MYCOPLASMA GENITALIUM– DETECÇÃO POR PCR

MYCOPLASMA HOMINIS– DETECÇÃO POR PCR

UREAPLASMA UREALITYCUM– DETECÇÃO POR PCR

UREAPLASMA PARVUM– DETECÇÃO POR PCR

TRICHOMONAS VAGINALIS– DETECÇÃO POR PCR

HERPES SIMPLEX 1 E 2- DETECÇÃO POR PCR

DETECÇÃO DE STREPTOCOCCUS AGALACTIAE POR PCR

Vantagens:

Exames que utilizam a metodologia de Biologia Molecular permitem realizar a detecção da infecção antes mesmo do surgimento dos sintomas, tendo uma alta sensibilidade e especificidade, garantindo um resultado seguro e de alta qualidade.

A detecção da infecção de forma precoce é fundamental para quebrar a cadeia de transmissão do patógeno, além de permitir o início do tratamento o quanto antes, evitando assim possíveis complicações relacionadas às infecções.

Indicação:

• Casais que desejam construir uma família ou iniciar o sexo sem o uso de preservativos;

• Após situação que tenha oferecido alto risco de infecção (sexo desprotegido);

• Pesquisa ativa dos patógenos para evitar complicações futuras;

• Monitoramento da saúde sexual.

Como solicitar:

Escrever na solicitação médica o nome dos patógenos que se deseja pesquisar, seguida pelo termo PCR.

Exemplo 1: Pesquisa de Treponema pallidum por PCR.

Nos casos de painéis, podem ser utilizados os códigos DB na sua prescrição.

Exemplo 2: Painel de IST 7 patógenos (DB Molecular) ou DSTPC.

Referências

1. BRASIL. Ministério da Saúde do Brasil. Disponível em: http://www.aids.gov.br/.

2. CENTERS FOR DISEASE CONTROL AND PREVENTION. Disponível em: https://www.cdc.gov/.

3. OMS − Organização Mundial da Saúde. Disponível em: http://www.who.int/.

4. MINISTÉRIO DA SAÚDE. Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais. www.aids.gov.br

3. ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DA SAÚDE. Diagnóstico laboratorial de doenças sexualmente transmissíveis, incluindo o vírus da imunodeficiência humana, 2013.